Em 2023, o mercado fonográfico da China gerou US$ 1,45 bilhão, crescendo 25,9% ano a ano. Isso fez dele o quinto maior mercado musical do mundo e o que mais cresce entre os dez maiores globais.
Para selos independentes e agregadoras que buscam crescer internacionalmente, o potencial aqui é evidente. Mas o sucesso na China depende de mais do que simplesmente disponibilizar seu catálogo nas lojas. O comportamento de streaming, a cultura dos fãs e as dinâmicas das plataformas seguem um ritmo diferente—e compreender esse mercado único é essencial para alcançar os fãs.
O streaming digital é o motor
O streaming é responsável por quase 90% da receita de música gravada na China. Mas as plataformas que lideram esse mercado não são aquelas às quais as equipes internacionais estão mais acostumadas. Em vez do Spotify ou do Apple Music, o mercado chinês é liderado por serviços locais como NetEase Cloud Music e Kugou & QQ Music da Tencent.
A descoberta é tão importante quanto a disponibilidade—e cada vez mais, essa descoberta acontece fora dos DSPs tradicionais. Aplicativos de vídeo curto como Douyin e Kuaishou tornaram-se motores poderosos para a exposição musical, especialmente entre o público jovem. Um trecho viral no Douyin pode gerar destaques editoriais, burburinho entre os fãs e um aumento notável nos streams.
Diferentes plataformas atendem a diferentes públicos na China, e cada uma tem sua própria lógica de como o conteúdo é exibido, compartilhado e monetizado. Para equipes internacionais, o sucesso no mercado chinês muitas vezes começa pela identificação das plataformas certas e, depois, pela adaptação do conteúdo e dos metadados conforme necessário.
Dica profissional: Para avaliar a sua presença atual, consulte suas páginas de artista e estatísticas em music.163.com—a interface de streaming desktop da NetEase.